Este artigo é dedicado aos fãs de Ray Conniff,
músico que muito sucesso fez no mundo inteiro inclusive no Brasil, onde fez
várias turnês. Sua orquestra tinha uma peculiaridade, usava um pequeno coral
formado por quatro vozes femininas e quatro vozes masculinas, formando harmonia
com os instrumentos de sopro. Vejamos sua história:
“Joseph Raymond "Ray" Conniff (Attleboro, Massachusetts, 6 de novembro de 1916 — Escondido, Califórnia, 12 de Outubro de 2002) foi um músico norte-americano, considerado o rei do Easy Listening.
Filho de pai
trombonista e mãe pianista foi natural que ele seguisse o caminho da carreira
musical. Conforme Ray contava em suas entrevistas, fez um curso por
correspondência, com um único dólar, que o introduziu na arte da teoria
musical. Formou o seu primeiro grupo artístico ainda adolescente. Anos mais
tarde, aperfeiçoou-se de forma profunda na carreira, ao se tornar discípulo da Juilliard School.
Depois de atuar e formar uma sólida base musical como trombonista e arranjador nas Big Bands, como as de Artie Shaw, Harry James e outros, Ray passou a escrever
arranjos para Johnny Mathis, Guy Mitchell, Johnnie Ray, mas devido a seu talento,
teve a oportunidade de formar sua própria orquestra em 1955, a convite de Mitch Miller,
da CBS.
Seu estilo de
associar vozes masculinas a trombones, trompas e saxofones baixo, e vozes femininas a pistões, clarinetes e saxofones
altos, dava-lhe uma característica inusitada e só sua. Seu coral limitava-se a
pronunciar sons como da-das e du-du-dus e outras variantes, ao invés de
palavras, o que imprimia um "colorido musical", intensificando os
tons suaves e, ao mesmo tempo, abrandando os mais fortes...[ ]
Ray Conniff fez um
grande sucesso até o início da segunda metade da década de 1960, período em que seu
som ainda era ouvido em bailes de clubes, nas rádios e nas festinhas caseiras. No entanto,
a partir do final desta mesma década, suas vendas começaram a decair...[ ]
Naquela mesma época, fez sua primeira visita ao Brasil, como
convidado, ao lado de Henry Mancini,
para o Festival Internacional da Canção, onde então teve oportunidade
de imprimir seu estilo a uma orquestra constituída de músicos e coral
inteiramente brasileiros. Seu som, sempre fidelíssimo a seu estilo, levou a
platéia do Maracanã ao delírio, interpretando Aquarela do Brasil, Tico-Tico e Somewhere My
Love. Foi o início de uma série de vindas ao Brasil e de
shows pelo mundo afora (América Latina, Inglaterra, Alemanha, Japão, Rússia,
etc). Em todos esses lugares era recebido com enorme entusiasmo pelas platéias..[
]
Na década de
1980/1990, voltou-se de vez para o mercado latino, tendo gravado centenas de
canções, incluindo algumas brasileiras, concentrando-se basicamente no repertório
musical de Roberto Carlos e de Julio Iglesias.
Ainda assim, lançou álbum de trilhas sonoras de filmes americanos e que
incluíam sucessos como Titanic, Superman, A Bela e a Fera,
etc e outro com cantores do estilo country americano.
Ray Conniff
permanecia vindo ao Brasil quase que anualmente, tal era o seu sucesso até sua
última tour por essas
terras, no ano 2001, na qual ainda
revelava muita alegria e disposição e era ovacionado por enorme platéia onde
quer que fosse.
Durante vários anos,
quando se apresentava em São Paulo, ficava sempre hospedado no Hotel
Eldorado Higienópolis, e ali, durante toda temporada, convivia
diariamente com os moradores da região, pois frequentava a lanchonete
sorriso que há em frente
ao hotel até hoje; conversava com todos os frequentadores do local e ainda
atendia aos fãs.
Para tristeza de
todos os amantes da boa música, Ray sofreu um derrame cerebral em abril de 2002, tendo se recuperado
do mesmo, chegando a fazer planos de voltar ao Brasil, quando foi surpreendido
por outro derrame, na saída de um restaurante, no qual almoçara com a família,
e que naquele dia 12 de outubro de 2002 lhe roubaria a vida.
Encontra-se sepultado
em Westwood Memorial Park, Los Angeles, Condado de Los Angeles, Califórnia nos Estados Unidos.[1]
Sua última canção
gravada foi "Nossa Senhora" de Roberto Carlos.”
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Um comentário:
Quanta saudade das festinhas da juventude ao som de Ray Conniff! Ainda tenho algumas "bolachas" da época em que colecionava os LPs (nossa que coisa antiga!) da orquestra.
Bjs
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