Acervo Musical Afonso Prates da Silva

Acervo Musical Afonso Prates da Silva

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

CARTA DE UMA MÃE


Carta de uma mãe com Alzheimer:
Li no face book, postado pelo meu amigo Jota Pacheco e achei por bem postar no blog para que sirva de exemplo a muitas filhas e filhos que com o passar dos tempos esquecem suas reais obrigações. Ao mesmo tempo presto uma homenagem àquelas que nunca faltaram aos seus pais e por eles fazem verdadeiros milagres.
Tenham todos uma ótima semana com muito  amor e saúde.
"Querida filha:
escute com atenção o que tenho para falar. O dia que esta doença se apoderar totalmente de mim e eu não for mais a mesma, tenha paciência e me compreenda. Quando eu derrubar comida sobre minha roupa e esquecer como calçar meus sapatos, não perca sua paciência. Lembre-se das horas que passei lhe ensinado essas mesmas coisas. Se ao conversar com você repito as mesmas palavras e você já sabe o final da historia, não me interrompa e me escuta. Quando era pequena tive que contar-lhe mil vezes a mesma historia para que você dormisse. Quando fizer minhas necessidades em mim, não sinta vergonha nem fique brava, pois não posso controlar-me. Pense em quantas vezes, quando era uma menina, te limpei e te ajudei quando você também não podia controlar-se. Não se sinta triste ao me ver assim. É possível que eu já não entenda suas palavras, mas sempre entenderei seus abraços, seus carinhos e seus beijos. Te desejo o melhor para sua vida com todo o meu coração.                                                                                                                                            Sua mãe.


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A VIDA É UMA ESCOLA


Dar e Receber

Quando eu participava de um grupo em uma casa espírita, todos os meses doávamos alimentos para compor cestas básicas que eram distribuídas às famílias carentes da comunidade.
A cada mês, um grupo encarregava-se de trazer arroz, feijão e muitas outras coisas, afim de que se compusesse a cesta.
Em determinado mês, coube ao meu grupo trazer café. Nada poderia ser mais simples: um quilo de café, não importava a marca.
No entanto, a coordenadora nos alertou: “ Combinem entre vocês para trazerem apenas café em pó ou café solúvel, porque as pessoas reclamam que receberam de um tipo e as outras de outro. Então, melhor que seja tudo igual.”
Por muito tempo, refleti sobre isso. As famílias eram carentes, recebiam cestas de alimentos que com certeza supriam suas necessidades imediatas. Então por que reclamavam?Afinal não pagavam nada!
Um dia ,caiu-me nas mãos um livro intitulado “Trapeiros de Emaús”.
Contava a historia de uma comunidade iniciada por um padre para pessoas que eram o que chamaríamos de “Sem Teto”.

Um trecho chamou-me a atenção. O padre contava suas experiências em caridade. Quando menino, ele costumava acompanhar seu pai que todos os meses, doava um dia de seu tempo para atender pessoas carentes. O pai era médico, mas como já havia quem atendesse às pessoas nesse setor, ele se dedicava a cortar cabelos, profissão que também exercera.
O menino percebia que embora seu pai executasse seu serviço de graça e com amor, as pessoas reclamavam muito. Exigiam tal ou tal corte e às vezes quando iam embora xingavam o pai porque não haviam gostado do corte. Mas o pai tinha uma paciência infinita, tentava atender ao que lhe pediam e jamais revidava as ofensas, chegando até mesmo a pedir desculpas, quando alguém não gostava do trabalho que ele realizava.
Então um dia, o menino perguntou ao pai por que ele agia assim. E por que as pessoas reclamavam de algo que recebiam de graça, que não teriam de outra forma.
“ Para essas pessoas, disse o pai, receber é muito difícil. Elas sentem-se humilhadas porque recebem sem dar nada em troca. Por isso elas reclamam, é uma maneira de manterem a autoestima, de deixar claro que ainda conservam a própria dignidade”.
“É preciso saber dar, disse o pai. Dar de maneira que a pessoa que recebe não se sinta ferida em sua dignidade.”
Depois li um livro de Brian Weiss em que ele contava que uma moça estava muito zangada com Deus. A mãe dela morrera, depois de vários anos de vida vegetativa, sendo cuidada pelos outros  como um bebê indefeso.
“Minha mãe sempre ajudou os outros, nunca quis receber nada, não merecia isso,”dizia ela. Então, ela recebeu uma mensagem dos mestres:
A doença de sua mãe foi uma bênção, ela passou a vida ajudando os outros, mas não sabia receber. Durante o tempo da doença, ela aprendeu. Isso era necessário para a sua evolução.
Depois de ler esses dois livros, comecei a entender a atitude das pessoas que reclamavam do que recebiam nas cestas básicas.
Comecei também a refletir sobre essa frágil e necessária ponte entre as pessoas que se chama “Dar e Receber”.
Quando ajudamos alguém em dificuldade, quando damos alguma coisa a alguém que a necessita, seja material ou “imaterial”, estamos teoricamente em posição de superioridade. Somos nós os doadores, isso nos faz bem e às vezes tendemos a não dar importância à maneira como essa ajuda é dada.
Por outro lado, quando somos nós a receber, ou nos sentimos diminuídos, ou recebemos como se aquilo nos fosse devido.
E quantas vezes fizemos dessa ponte uma via de mão única?
Quantas vezes fomos apenas aquele que dá, aparentemente com generosidade, mas guardando lá no fundo nosso sentimento de superioridade.. ou esperando sua eterna gratidão.
E recusamos orgulhosamente receber, porque “não precisamos de nada, nem de ninguém”.. ou porque temos vergonha de mostrar nossa fragilidade, como se isso nos fizesse menores aos olhos dos outros.
E quantas vezes fomos apenas aquele que tudo recebe, sem nada dar em troca, egoisticamente convencido de nossos direitos a isso.. A Lei é”dar com liberalidade e receber com gratidão” ensina São Paulo.
Que cada um de nós consiga entender as lições de “Dar e receber” e agradeça a Deus as oportunidades de aprendê-las.

Texto de Tânia Vernet

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O funcionário exemplar



O Carpinteiro

Gostaria que vocês ouvissem este vídeo, é pequeno, apenas 3,13m/h. Entretanto trás uma mensagem muito importante, que serve de exemplo  para quem começa sua vida no seu primeiro emprego, bem como aqueles que estão terminando sua trajetória rumo à aposentadoria.

Tenham todos, um feliz final de semana junto aos seus entes querido. Um abração
                                        

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Cem metros rasos


Olimpíadas especiais de Seattle

Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência, alinharam-se para a largada dos cem metros rasos. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Todos, com exceção de um garoto que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar.
Os outros oito ouviram o choro, diminuíram o passo, e olharam para trás. Então eles viraram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas, com síndrome de Down, ajoelhou-se, deu um beijo no garoto, e disse: “Vai sarar” E todos os nove competidores deram os braços, e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou, e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo esta história até hoje. Talvez os atletas fossem deficientes mentais...  Mas, com certeza não eram deficientes de sensibilidades.... Por quê? Porque lá no fundo, todos nos sabemos que o que importa nesta vida, mas do que ganhar sozinho é ajudar os outros a vencer. Mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso...  Pensem nisto e tenham dias diferentes. Feliz final de semana a todos.
(Autor desconhecido)
Foto: Adefal.Org