Acervo Musical Afonso Prates da Silva

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sexta-feira, 16 de março de 2012

RAY CONNIFF






Este artigo é dedicado aos fãs de Ray Conniff, músico que muito sucesso fez no mundo inteiro inclusive no Brasil, onde fez várias turnês. Sua orquestra tinha uma peculiaridade, usava um pequeno coral formado por quatro vozes femininas e quatro vozes masculinas, formando harmonia com os instrumentos de sopro. Vejamos sua história:  

“Joseph Raymond "Ray" Conniff (Attleboro, Massachusetts, 6 de novembro de 1916  Escondido, Califórnia, 12 de Outubro de 2002) foi um músico norte-americano, considerado o rei do Easy Listening.
Filho de pai trombonista e mãe pianista foi natural que ele seguisse o caminho da carreira musical. Conforme Ray contava em suas entrevistas, fez um curso por correspondência, com um único dólar, que o introduziu na arte da teoria musical. Formou o seu primeiro grupo artístico ainda adolescente. Anos mais tarde, aperfeiçoou-se de forma profunda na carreira, ao se tornar discípulo da Juilliard School. Depois de atuar e formar uma sólida base musical como trombonista e arranjador nas Big Bands, como as de Artie Shaw, Harry James e outros, Ray passou a escrever arranjos para Johnny Mathis, Guy Mitchell, Johnnie Ray, mas devido a seu talento, teve a oportunidade de formar sua própria orquestra em 1955, a convite de Mitch Miller, da CBS.
Seu estilo de associar vozes masculinas a trombones, trompas e saxofones baixo, e vozes femininas a pistões, clarinetes e saxofones altos, dava-lhe uma característica inusitada e só sua. Seu coral limitava-se a pronunciar sons como da-das e du-du-dus e outras variantes, ao invés de palavras, o que imprimia um "colorido musical", intensificando os tons suaves e, ao mesmo tempo, abrandando os mais fortes...[ ]
Ray Conniff fez um grande sucesso até o início da segunda metade da década de 1960, período em que seu som ainda era ouvido em bailes de clubes, nas rádios e nas festinhas caseiras. No entanto, a partir do final desta mesma década, suas vendas começaram a decair...[ ] Naquela mesma época, fez sua primeira visita ao Brasil, como convidado, ao lado de Henry Mancini, para o Festival Internacional da Canção, onde então teve oportunidade de imprimir seu estilo a uma orquestra constituída de músicos e coral inteiramente brasileiros. Seu som, sempre fidelíssimo a seu estilo, levou a platéia do Maracanã  ao delírio, interpretando Aquarela do Brasil, Tico-Tico e Somewhere My Love. Foi o início de uma série de vindas ao Brasil e de shows pelo mundo afora (América Latina, Inglaterra, Alemanha, Japão, Rússia, etc). Em todos esses lugares era recebido com enorme entusiasmo pelas platéias..[ ]
Na década de 1980/1990, voltou-se de vez para o mercado latino, tendo gravado centenas de canções, incluindo algumas brasileiras, concentrando-se basicamente no repertório musical de Roberto Carlos e de Julio Iglesias. Ainda assim, lançou álbum de trilhas sonoras de filmes americanos e que incluíam sucessos como Titanic, Superman, A Bela e a Fera, etc e outro com cantores do estilo country americano.
Ray Conniff permanecia vindo ao Brasil quase que anualmente, tal era o seu sucesso até sua última tour por essas terras, no ano 2001, na qual ainda revelava muita alegria e disposição e era ovacionado por enorme platéia onde quer que fosse.
Durante vários anos, quando se apresentava em São Paulo, ficava sempre hospedado no Hotel Eldorado Higienópolis, e ali, durante toda temporada, convivia diariamente com os moradores da região, pois frequentava a lanchonete sorriso que há em frente ao hotel até hoje; conversava com todos os frequentadores do local e ainda atendia aos fãs.
Para tristeza de todos os amantes da boa música, Ray sofreu um derrame cerebral em abril de 2002, tendo se recuperado do mesmo, chegando a fazer planos de voltar ao Brasil, quando foi surpreendido por outro derrame, na saída de um restaurante, no qual almoçara com a família, e que naquele dia 12 de outubro de 2002 lhe roubaria a vida.
Encontra-se sepultado em Westwood Memorial Park, Los Angeles, Condado de Los Angeles, Califórnia nos Estados Unidos.[1]
Sua última canção gravada foi "Nossa Senhora" de Roberto Carlos.” Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Vamos relembrar este fenômeno da música orquestrada ouvindo sua fabulosa orquestra e seu pequeno coral interpretando “ Perfídia”.

                                        


Um comentário:

Leila Fonseca disse...

Quanta saudade das festinhas da juventude ao som de Ray Conniff! Ainda tenho algumas "bolachas" da época em que colecionava os LPs (nossa que coisa antiga!) da orquestra.
Bjs