Acervo Musical Afonso Prates da Silva

Acervo Musical Afonso Prates da Silva

terça-feira, 5 de novembro de 2013

O Pescador






O amanhã existirá?






Um empresário americano, no ancoradouro de uma aldeia da costa 
mexicana, observou um pequeno barco de pesca que atracava naquele momento, 
trazendo um único pescador. No barco, grandes atuns de barbatana amarela. 
O americano deu parabéns ao pescador pela qualidade dos peixes e lhe 
perguntou quanto tempo levara para pescá-los. 

- Pouco tempo - respondeu o mexicano. 
Em seguida, o americano perguntou por que ele não permanecia no mar 
mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca mais abundante.
O mexicano 
respondeu que tinha o bastante para atender as necessidades imediatas de 
sua família. 

O americano voltou à carga: 
- Mas o que e que você faz com o resto de seu tempo? 

O mexicano respondeu: 
- Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com os meus filhos, tiro a sesta 
com minha mulher Maria, vou todas as noites a aldeia, bebo um pouco de 
vinho e toco violão com meus amigos. 
Levo uma vida cheia e ocupada, senhor. O americano assumiu um ar de pouco caso e disse: 
- Eu sou formado em Administração de empresas em Harvard, e poderia 
ajudá-lo.
Você deveria passar mais tempo pescando e, com o lucro, comprar 
um barco maior. Com a renda produzida pelo novo barco, poderia comprar 
vários outros.
. No fim, teria uma frota de barcos pesqueiros. Em vez de 
vender pescado a um intermediário, venderia diretamente a uma industria 
processadora e, no fim, poderia ter sua própria industria.
. Poderia 
controlar o produto, o processamento e a distribuição. Precisaria deixar 
esta pequena aldeia costeira de pescadores e mudar-se para a Cidade do 
México, em seguida para Los Angeles e, finalmente, para Nova York, de onde 
dirigiria sua empresa em expansão.                                                                     
- Mas senhor, quanto tempo isso levaria? - perguntou o pescador. 
- 15 ou 20 anos - respondeu o americano. 
- E depois, senhor? 
O americano riu, e disse que essa seria a melhor parte. 
- Quando chegar a ocasião certa, você poderá abrir o capital de sua empresa 
ao público e ficar muito rico. Ganharia milhões. 

- Milhões, senhor? E depois? 
- Depois - explicou o americano - você se aposentaria.Mudaria para uma 
pequena aldeia costeira, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco, 
brincaria com os seus netos, tiraria a sesta com a sua esposa, iria a 
aldeia todas as noites, onde poderia tomar vinho e tocar violão com os 
amigos... 
- Acho melhor não, senhor! - Mas por que? ? pergunta indignado o americano. É simples... Porque, nos dias de hoje, já levo a vida que você sonha em ter daqui tanto tempo...               (autor desconhecido)                                                                                                                          Pode parecer uma piada, mas não é não...  Há lições importantes pra tirarmos desse texto...Há pessoas que trabalham tanto e com tanta gana que acabam não vendo o tempo passar... e ele passa, é implacável... e, quando  abrimos os olhos....já passou o tempo de curtir a família, os filhos, a vida de hoje... Mas e quando ao amanhã? Bom, o amanhã? Não sei nem se ele existirá...(Celinha)                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             

Um comentário:

Sandra Helena Queiróz Silva disse...

Ter o suficiente para uns é ter de tudo para mostrar mais aos outros do que curtir de forma plena. Viver da forma do pescador é ter o lucro mais precioso de todos os bens. A VIDA É CURTA, VOU CURTI AQUILO QUE DEUS ME DEU NESTE TRILHAR. Esperar o tempo... Hoje se morresse levaria as alegrias de dias que passou com todos aqueles que fazem parte do seu despertar. Belo texto e uma reflexão aos que pensam que TER é melhor do que SER. Beijos de luz!