Carta de uma mãe com Alzheimer:
Li no face book, postado pelo meu amigo Jota
Pacheco e achei por bem postar no blog para que sirva de exemplo a muitas
filhas e filhos que com o passar dos tempos esquecem suas reais obrigações. Ao
mesmo tempo presto uma homenagem àquelas que nunca faltaram aos seus pais e por
eles fazem verdadeiros milagres.
Tenham todos uma ótima semana com muito amor e saúde.
"Querida filha:
escute com atenção o que tenho para falar. O dia que esta doença se apoderar totalmente de mim e eu não for mais a
mesma, tenha paciência e me compreenda. Quando eu derrubar comida sobre minha
roupa e esquecer como calçar meus sapatos, não perca sua paciência. Lembre-se
das horas que passei lhe ensinado essas mesmas coisas. Se ao conversar com você
repito as mesmas palavras e você já sabe o final da historia, não me interrompa
e me escuta. Quando era pequena tive que contar-lhe mil vezes a mesma historia
para que você dormisse. Quando fizer minhas necessidades em mim, não sinta
vergonha nem fique brava, pois não posso controlar-me. Pense em quantas vezes,
quando era uma menina, te limpei e te ajudei quando você também não podia
controlar-se. Não se sinta triste ao me ver assim. É possível que eu já não
entenda suas palavras, mas sempre entenderei seus abraços, seus carinhos e seus
beijos. Te desejo o melhor para sua vida com todo o meu coração. Sua
mãe.”
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