Acervo Musical Afonso Prates da Silva

Acervo Musical Afonso Prates da Silva

segunda-feira, 18 de junho de 2012

FESTAS JUNINAS


Festas juninas ou festas dos santos populares são celebrações que acontecem em vários países historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão na Europa ou do inverno no Brasil, que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na idade média como "Festa de São João". Os outros dois santos populares celebrados nesta mesma época são: São Pedro e São Paulo (no dia 29) e Santo Antônio (no dia 13).

Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel, para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.
 Em Portugal, pequenos papéis são atados no balão com desejos e pedidos. Os balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança. Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei em muitos locais, devido ao risco de incêndio.
Durante todo o mês de junho é comum, principalmente entre as crianças, soltar bombas, conhecidas por nomes como traque, cordão, rojão, buscapé.
A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a "quadrille", em voga na França entre o início do século XIX e a primeira guerra mundial. A "quadrille" francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da "contredanse", popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A "contredanse" se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina, surgida provavelmente por volta do século XVIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.
Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste.
Hoje em dia, entre os instrumentos musicais que normalmente podem acompanhar a quadrilha encontram-se o acordeão, pandeiro,zabumba, violão, triângulo e o cavaquinho. Não existe uma música específica que seja própria a todas as regiões. A música é aquela comum aos bailes de roça em compasso binário ou de marchinhas que favorece o cadenciamento das marcações.
 

E para lembrar os pagodes das antigas festas de S.João,  marchinhas que até os dias atuais abrilhantam as festas, regadas com quentão, pinhão, pé de moleque etc.



 
 



2 comentários:

Sandra Helena Queiróz Silva disse...

OLÁ AFONSO!

LEMBRANÇAS BOAS QUE TIVE AO LER E REEELEMBRAR DAS FESTAS DAS QUAIS PARTICIPEI. SÃO CANTIGAS QUE AINDA CANTO SOZINHA E ADORO OUVIR. E POR FALAR NISSO NO MEU BLOG FIZ SOBRE O ARRAIÁ DA VIDA APARECE LÁ PRA TOMAR UM QUENTÃO.

BEIJOS DE LUZ!

Fernanda disse...

Adorava essas festas, as simpatias no véspera de São João hehehehee...Cheiro da comida...era tudo de bom!