Recebi de meu prezado amigo Rudy
Fonseca um E-mail que me fez refletir um pouco sobre a humanidade. Não sei se o avanço da
idade fragiliza o ser humano, só sei que senti a necessidade de transcrever
este texto e dividir com o personagem desta historia a alegria e as honras merecidas. Em
certos momentos amigos, dá nó na garganta e engolimos às pressas, as lagrimas
vertem sutilmente.
“No Brooklyn, Nova Iorque,
Chush é uma escola que se dedica ao ensino
de Crianças Especiais. Algumas crianças ali permanecem por toda
a vida escolar, enquanto outras podem
ser encaminhadas para uma escola comum...
Num jantar beneficente de Chush, o pai de uma criança fez um discurso
que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam
presentes.
Depois
de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou:
- Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é feito
com perfeição? Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças
entendem. Meu filho não se pode lembrar de fatos e números como as outras
crianças. Então, onde está a perfeição de Deus?
Todos
ficaram chocados com a pergunta e com
o sofrimento daquele
pai, mas ele continuou:
- Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que
Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança.
- Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o
conheciam, estavam jogando beisebol. Pedro perguntou-me:
- Pai, você acha que
eles me deixariam jogar?
Eu sabia das limitações do meu filho e
que a maioria dos meninos não o queria na equipe.
Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe
daria uma confortável sensação de participação. Aproximei-me de um dos
meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro
poderia jogar.
O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação
de seus companheiros
de equipe e mesmo não conseguindo nenhuma
aprovação, ele assumiu a responsabilidade
e disse:
- Nós estamos perdendo por seis
rodadas e o jogo está na oitava. Acho que ele pode entrar na nossa equipe e
tentaremos colocá-lo para bater até a nona rodada. Fiquei admirado quando Pedro
abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino.
Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o
campo jogar. No final da oitava rodada,
a equipe de Pedro marcou alguns pontos, mas
ainda estava perdendo por três.
No final da nona rodada, a equipe de Pedro marcou novamente e agora com
dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi
escalado para continuar. Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipe
deixaria Pedro, de fato, rebater nesta circunstância e deitar fora à
possibilidade de ganhar o jogo? Surpreendentemente, foi dado o
bastão a Pedro.
Todo
o mundo sabia que
isto seria quase impossível, porque ele nem
mesmo sabia segurar o bastão.
Porém, quando Pedro
tomou posição, o lançador se moveu alguns passos
para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater. Foi feito
o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu.
Um dos companheiros da equipe de Pedro
foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador.
O
lançador deu novamente alguns passos para lançar
a bola suavemente para Pedro.
Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da
equipe balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola
do lançador. O lançador apanhou a suave bola
e poderia tê- la lançado facilmente ao primeiro
homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado o jogo. Ao invés disso, o lançador pegou a bola
e lançou-a numa curva, longa e alta para
o campo, distante do alcance do primeiro homem
da base. Então
todo o mundo começou a gritar: Pedro corre
para a primeira base, corre para a primeira.
Nunca na sua vida
ele tinha corrido... mas saiu disparado para a linha de base,
com os olhos arregalados e assustado. Até que ele
alcançasse a primeira base, o jogador da direita
teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao
segundo homem da base, o que colocaria Pedro fora
de jogo, pois ele ainda estava correndo.
Mas o jogador entendeu quais
eram as intenções do lançador, assim, lançou a
bola alta
e distante, acima da cabeça do terceiro
homem da base. Todo o mundo gritou:
- Corre para a segunda, Pedro, corre para a segunda base.
Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele
circulavam deliberadamente para a base principal.
Quando Pedro alcançou a segunda
base, a curta parada adversária colocou-o na direção
de terceira base e todos gritaram:
- Corre para a terceira.
Ambas as equipes correram atrás dele gritando:
- Pedro, corre para a base principal.
Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o
ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o
campeonato e ganho o jogo para a equipe dele.
Naquele dia, disse o pai, com
lágrimas caindo sobre face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus.
Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!
O fato é verdadeiro e ao mesmo tempo causa-nos tanta
estranheza! Entretanto, há pessoas que enviam mil piadas por e-mail e elas
espalham-se como fogo, mas, quando enviamos mensagens sobre algo de bom, muitas
das pessoas pensam duas vezes antes de compartilhá-las.
Todos precisamos parar alguns momentos para pensar naquilo que é realmente
importante na vida”...
A
Amizade, a Solidariedade e o Amor ao Próximo,jamais
sairão de Moda. Basta Querermos!