Acervo Musical Afonso Prates da Silva

Acervo Musical Afonso Prates da Silva

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

ARCO DE CONSTANTINO

ROMA

  

Estudei no Ginásio Lagunense, no tempo do Capitão Donner, diretor da instituição, magnífico professor de Matemática e Desenho, mas confesso que era na aula de história do Professor Ruben Ulysséa que me realizava; o motivo era simples: não existiam os recursos atuais da informática, a história era criada na imaginação de cada aluno, isto proporcionado pela competência do professor nas suas narrativas. Sempre fui apaixonado pela história da Grécia e de Roma, e sempre dizia que um dia iria visitar alguns pontos elucidados nas  aulas.     
Arco de Constantino



 Mas mesmo assim fui caminhar na Via Apia, e visitar o Arco de Constantino, a entrada e passagem das tropas romanas quando retornavam à Roma.
Por que  o Arco de Constantino era tão importante? Bem conforme a história no lado norte do arco sobre cada um dos quatro pilares está representada uma vitória, enquanto a face oposta do pilar apresenta grupos de soldados romanos e de bárbaros vencidos. No grupo de bárbaros, o pathos pagão cedeu lugar á piedade cristã.
Assim sendo, quis o destino que eu viesse a conhecer os locais citados através de minha filha Valéria, Guido e meus netos, residentes em Roma e conferir se realmente era o que tinha  imaginado. O que era destacado por fotos e desenhos nos livros não foi novidade, entretanto “ Via Apia” e o “Arco de Constantino” foi uma surpresa total, não era nem perto do que tinha imaginado.          
                                                                                 


Via Appia Antiga
História
“A partir de Constantino I dá-se início à construção das primeiras grandes igrejas cristãs: as basílicas de São João de Latrão e de Santa Cruz de Jerusalém, e as basílicas cemiteriais nas tumbas dos mártires contíguas ao mausoléu da família imperial e, ainda durante os anos sucessivos, Santa Maria Maior e São Paulo Fora de Muros. Nos finais do século continuou-se todavia, a restaurar os edifícios públicos e templos pagãos.[..]
O poder temporal do Papado iria interferir, posteriormente, no território citadino e nas igrejas. Pelos primeiros 280 anos da história cristã, o Cristianismo foi banido pelo Império Romano, e os cristãos foram terrivelmente perseguidos. Isto mudou depois da “conversão” do Imperador Romano Constantino. Constantino “legalizou” o Cristianismo pelo Edito de Milão, em 313 d.C. Mais tarde, em 325 d.C., Constantino conclamou o Concílio de Nicéia, em uma tentativa de unificar o Cristianismo. Constantino imaginou o Cristianismo como uma religião que poderia unir o Império Romano, que naquela altura começava a se fragmentar e a se dividir.[...]”

Agora vou lembrar-me da cidade eterna ouvindo um hino reverenciado pelos  romanos,   vendo cenas desta maravilhosa cidade.

2 comentários:

Anônimo disse...

Interessante também é saber que na França para celebrar seus triunfos militares e diplomáticos, o Imperador Napoleão Bonaparte mandou erguer o Arco do Carrossel em frente ao palácio do Louvre, inspirado no Arco de Constantino.
Fernanda

Anônimo disse...

Realizei um grande sonho quando estive em Roma. Essa belíssima cidade onde a cada esquina conversamos com personagens famosos da história.
abraço
Mara