Se não viu ainda, muito breve verá.....
Aguardem.....
A FÁBULA DA GALINHA VERMELHA
- Se plantarmos trigo, teremos pão para comer. Alguém quer me ajudar a
plantá-lo?
plantá-lo?
- Eu não. Disse a vaca.
- Nem eu, emendou o pato.
- Eu também não, falou o porco.
- Eu muito menos, completou o ganso.
- Então eu mesma planto, disse a galinha vermelha.
- Nem eu, emendou o pato.
- Eu também não, falou o porco.
- Eu muito menos, completou o ganso.
- Então eu mesma planto, disse a galinha vermelha.
E assim o fez. O trigo cresceu alto e amadureceu em grãos dourados.
- Quem vai me ajudar a colher o trigo?’ Quis saber a galinha.
- Eu não, disse o pato.
- Não faz parte de minhas funções, disse o porco.
- Não depois de tantos anos de serviço, exclamou a vaca.
- Eu me arriscaria a perder o seguro-desemprego, disse o ganso.
- Então eu mesma colho. Falou a galinha, e colheu o trigo ela mesma.
- Quem vai me ajudar a colher o trigo?’ Quis saber a galinha.
- Eu não, disse o pato.
- Não faz parte de minhas funções, disse o porco.
- Não depois de tantos anos de serviço, exclamou a vaca.
- Eu me arriscaria a perder o seguro-desemprego, disse o ganso.
- Então eu mesma colho. Falou a galinha, e colheu o trigo ela mesma.
Finalmente, chegou a hora de preparar o pão.
- Quem vai me ajudar a assar o pão? Indagou a galinha vermelha.
- Só se me pagarem hora extra, falou a vaca.
- Eu não posso por em risco meu auxílio-doença, emendou o pato.
- Eu fugi da escola e nunca aprendi a fazer pão, disse o porco.
- Caso só eu ajude, é discriminação, resmungou o ganso.
- Então eu mesma faço, exclamou a pequena galinha vermelha.
Ela assou cinco pães, e pôs todos numa cesta para que os vizinhos pudessem
ver.
- Quem vai me ajudar a assar o pão? Indagou a galinha vermelha.
- Só se me pagarem hora extra, falou a vaca.
- Eu não posso por em risco meu auxílio-doença, emendou o pato.
- Eu fugi da escola e nunca aprendi a fazer pão, disse o porco.
- Caso só eu ajude, é discriminação, resmungou o ganso.
- Então eu mesma faço, exclamou a pequena galinha vermelha.
Ela assou cinco pães, e pôs todos numa cesta para que os vizinhos pudessem
ver.
De repente, todo mundo queria pão, e exigiu um pedaço. Mas a galinha
simplesmente disse:
- Não, eu vou comer os cinco pães sozinha.
- Lucros excessivos!. Gritou a vaca.
- Sanguessuga capitalista! . Exclamou o pato.
- Eu exijo direitos iguais! Bradou o ganso.
O porco, esse só grunhiu.
simplesmente disse:
- Não, eu vou comer os cinco pães sozinha.
- Lucros excessivos!. Gritou a vaca.
- Sanguessuga capitalista! . Exclamou o pato.
- Eu exijo direitos iguais! Bradou o ganso.
O porco, esse só grunhiu.
Eles pintaram faixas e cartazes dizendo ‘Injustiça’ e marcharam em
protesto contra a galinha, gritando obscenidades. Quando um agente do
governo chegou, disse à galinhazinha vermelha:
protesto contra a galinha, gritando obscenidades. Quando um agente do
governo chegou, disse à galinhazinha vermelha:
- Você não pode ser assim egoísta…
- Mas eu ganhei esse pão com meu próprio suor. Defendeu-se a galinha.
- Exatamente. Disse o funcionário do governo. Essa é a beleza da livre
empresa.. Qualquer um aqui na fazenda pode ganhar o quanto quiser, mas sob
nossas modernas regulamentações governamentais, os trabalhadores mais
produtivos têm que dividir o produto de seu trabalho com os que não fazem
nada.
- Mas eu ganhei esse pão com meu próprio suor. Defendeu-se a galinha.
- Exatamente. Disse o funcionário do governo. Essa é a beleza da livre
empresa.. Qualquer um aqui na fazenda pode ganhar o quanto quiser, mas sob
nossas modernas regulamentações governamentais, os trabalhadores mais
produtivos têm que dividir o produto de seu trabalho com os que não fazem
nada.
A galinha distribuiu os pães aos animais e todos ficaram felizes, inclusive a pequena galinha vermelha, que sorriu e cacarejou:
- Eu estou grata, eu estou grata.
Mas os vizinhos sempre se perguntavam por que a galinha nunca mais fez absolutamente nada, nem mesmo um pão…
Um comentário:
Caríssimo,
Eu conhecia a história, mas a galinha não era vermelha, e não distribuiu coisa nenhuma. Comeu sozinha os pães e mandou os outros trabalhar.
Todavia, trabalhar não era palavrão, roubar era desonestidade, na cara se tinha vergonha, imoralidade não era legalizada,vadiagem dava cadeia, governo mandava sem fazer conchavos. Coisa pública era para o bem de todos.
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