Acervo Musical Afonso Prates da Silva

Acervo Musical Afonso Prates da Silva

segunda-feira, 17 de junho de 2013

A Fuga do Judeu


Recebi do meu grande amigo e irmão Paulo Stahlhofer e repasso para vocês.

“Há algumas décadas, havia durante o regime soviético uma perseguição a judeus. Boris, um judeu soviético, já mais velho tenta de todas as formas sair do país. Graças a uma lei criada na ex União Soviética que permitiu a milhares de judeus saírem do país, tio Boris, conseguiu enfim permissão para imigrar para Israel, como faziam outros judeus de origem russa.  No dia da partida, na alfândega, um oficial russo revistava as bagagens de tio Boris e, de repente, ao abrir uma delas, pergunta:  - Que é isso? - Perdão - disse Boris - o senhor deve perguntar 'Quem é este?'. Este é um busto do camarada Stalin, nosso querido timoneiro e grande dirigente do partido. Eu levo-o, para nunca o esquecer. - É verdade - disse o oficial - vejo que você pensa diferente dos seus compatriotas judeus, felicito-o. Passe.
  Tio Boris chega a Tel Aviv e, quando revistado, o oficial israelita abre a sua bagagem e pergunta: - Que é isso?  - Perdão - disse Boris - o senhor deve perguntar 'Quem é este?'. Este é o maldito ditador anti-semita Stalin, por quem sofremos tantas desgraças e misérias. Trago este busto para não esquecer e ensinar aos jovens quem nos fez tanto sofrer.   - Bem senhor, acalme-se - disse-lhe o oficial - você já está em Israel. Pode passar. A sua família espera-o.

  Tio Boris foi recebido com grande alegria por toda a família. Foram todos ao kibutz, onde haviam preparado uma grande festa de recepção. Ao chegar lá, outro sobrinho acompanha-o ao quarto e ajuda-o com as suas coisas. Quando tio Boris abre a mala e coloca o busto sobre a cama, o sobrinho, espantado, pergunta: -Tio Boris, quem é este?   -Perdão - disse Boris - você deve perguntar 'Que é isso?'. Isso, querido sobrinho, são doze quilos de ouro puro.

Para descontrair uma boa música nos fará bem.


                                                                  

Um comentário:

DOCMARCIO disse...

Bela história, Papito.