Acervo Musical Afonso Prates da Silva

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quarta-feira, 6 de março de 2013

A RÃ QUE NÃO SABIA ....



A RÃ NA PANELA ...
Hoje recebi alguns E-mails de amigos e colaboradores do blog; entretanto um chamou-me atenção; fazia referência ao escritor Olivier Clerc, nascido em 1961 na cidade de Genebra, na Suíça, editor, tradutor e conselheiro editorial especializado nas áreas de saúde, desenvolvimento pessoal, espiritualidade e relações humanas. Apresenta inspirado em pensamentos de Platão, Jung, Aivanhov e La Fontaine, também em escritos hinduístas, budistas, uma série de fábulas que funcionam como metáforas da existência humana. O autor propõe ao leitor o exame de pequenas narrativas, das quais extrai lições sobre política, saúde, educação. São várias histórias, entretanto hoje vou apresentar fragmentos do seu livro, que aconselho sua leitura, “ A rã que não sabia que estava cozida:"  E nós? Já estamos cozidos?” Será que o exemplo não nos serve?
E antes de encerrar meus agradecimentos a amiga e colega Professora Ivete Alano que muito contribui com este blog.

História da rã que não sabia que estava sendo cozida.

“Imagine uma panela cheia de água fria, na qual nada, tranquilamente, a pequena rã. Um pequeno fogo é aceso embaixo da panela, e a água se esquenta muito lentamente. Pouco a pouco, a água fica morna, e a rã, achando isso bastante agradável, continua a nadar, a temperatura da água continua subindo...
Agora, a água está quente mais do que a rã pode apreciar; ela se sente um pouco cansada, mas, não obstante isso, não se amedronta.
Agora, a água está realmente quente, e a rã começa a achar desagradável, mas está muito debilitada; então, suporta e não faz nada.

A temperatura continua a subir, até quando a rã acaba simplesmente cozida e morta. Se a mesma rã tivesse sido lançada diretamente na água a 50 graus, com um golpe de pernas ela teria pulado imediatamente para fora da panela.
Isto mostra que, quando uma mudança acontece de um modo suficientemente lento, escapa à consciência e não desperta, na maior parte dos casos, reação alguma, oposição alguma, ou, alguma revolta.
Se nós olharmos para o que tem acontecido em nossa sociedade desde há algumas décadas podemos ver que nós estamos sofrendo uma lenta mudança no modo de viver, para a qual nós estamos nos acostumando.
Uma quantidade de coisas que nos teriam feito horrorizar 20, 30 ou 40 anos atrás, foram pouco a pouco banalizadas e, hoje, apenas incomodam ou deixam completamente indiferente a maior parte das pessoas.
nome do progresso, da ciência e do lucro, são efetuados ataques contínuos às liberdades individuais, à dignidade, à integridade da natureza, à beleza e à alegria de viver; efetuados lentamente, mas inexoravelmente, com a constante cumplicidade das vítimas, desavisadas e, agora, incapazes de se defenderem.
As previsões para nosso futuro, em vez de despertar reações e medidas preventivas, não fazem outra coisa a não ser a de preparar psicologicamente as pessoas a aceitarem algumas condições de vida decadentes, aliás, dramáticas.
O martelar contínuo de informações, pela mídia, satura os cérebros, que não podem mais distinguir as coisas...
Quando eu falei pela primeira vez destas coisas, era para um amanhã.
Agora, é para hoje!!!
Consciência, ou cozido, precisa escolher!
Então, se você não está como a rã, já meio cozido, dê um saudável golpe de pernas, antes que seja tarde demais.”



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