Esta semana encontrei um antigo colega de trabalho, era chefe de seção da extinta FESC (Fundação Educacional de S. Catarina). Conversa vai, conversa vem lembrávamos nossos colegas e suas peripécias. - Que estás fazendo agora, me pergutou? - Nada, respondi-lhe. Curto o meu ócio remunerado. Vou para a praia do Siriú pescar siri, durmo até tarde, pego o teclado vou dedilhando, lembro músicas que me trazem boas lembranças e assim vou vivendo.- Afinal que fazes? - Eu trabalho numa firma de segurança do trabalho no setor de almoxarifado.
-E tu
precisas ainda trabalhar? - Não, mas o
trabalho me faz falta. - Acho que deverias aproveitar os dias que nos restam, a
vida é tão curta.Apesar de tudo observei que ele não mudaria seu modo de vida;
então, lembrando de uma historia que li a muito tempo disse-lhe: Amigo, há
pessoas que trabalham tanto e com tanta vontade que não vêem o tempo passar, e
ele é implacável e num abrir e fechar de olhos o tempo já passou e deixamos de
curtir a família, os filhos e netos; enfim, deixamos de curtir a vida. Escuta
este conto e depois analisa.
“Um
empresário americano, no ancoradouro de uma aldeia da costa
mexicana, observou um pequeno barco de pesca que atracava naquele momento,
trazendo um único pescador. No barco, grandes atuns de barbatana amarela.
O americano deu parabéns ao pescador pela qualidade dos peixes e lhe
perguntou quanto tempo levara para pescá-los.
- Pouco tempo - respondeu o mexicano.
Em seguida, o americano perguntou por que ele não permanecia no mar
mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca mais abundante. O mexicano
respondeu que tinha o bastante para atender as necessidades imediatas de
sua família.
O americano voltou à carga:
- Mas o que e que você faz com o resto de seu tempo?
O mexicano respondeu:
- Durmo ate tarde, pesco um pouco, brinco com os meus filhos, tiro a sesta
com minha mulher Maria, vou todas as noites a aldeia, bebo um pouco de vinho e toco violão com meus amigos. Levo uma vida cheia e ocupada, senhor.
O americano assumiu um ar de pouco caso e disse:
- Eu sou formado em Administração de empresas em Harvard, e poderia
ajudá-lo. Você deveria passar mais tempo pescando e, com o lucro, comprar
um barco maior. Com a renda produzida pelo novo barco, poderia comprar
vários outros. No fim, teria uma frota de barcos pesqueiros. Em vez de
vender pescado a um intermediário, venderia diretamente a uma industria
processadora e, no fim, poderia ter sua própria industria. Poderia
controlar o produto, o processamento e a distribuição. Precisaria deixar
esta pequena aldeia costeira de pescadores e mudar-se para a Cidade do
México, em seguida para Los Angeles e, finalmente, para Nova York, de onde
dirigiria sua empresa em expansão.
- Mas senhor, quanto tempo isso levaria? - perguntou o pescador.
- 15 ou 20 anos - respondeu o americano.
- E depois, senhor?
O americano riu, e disse que essa seria a melhor parte.
- Quando chegar a ocasião certa, você poderá abrir o capital de sua empresa
ao público e ficar muito rico. Ganharia milhões.
- Milhões senhor? E depois?
- Depois - explicou o americano - você se aposentaria. Mudaria para uma pequena aldeia costeira, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco,
brincaria com os seus netos, tiraria a sesta com a sua esposa, iria a aldeia todas as noites, onde poderia tomar vinho e tocar violão com os amigos...
- Acho melhor não, senhor!
- Mas por quê? Pergunta indignado o americano. É simples... Porque, nos dias de hoje, já levo a vida que você sonha em ter daqui tanto tempo...”
mexicana, observou um pequeno barco de pesca que atracava naquele momento,
trazendo um único pescador. No barco, grandes atuns de barbatana amarela.
O americano deu parabéns ao pescador pela qualidade dos peixes e lhe
perguntou quanto tempo levara para pescá-los.
- Pouco tempo - respondeu o mexicano.
Em seguida, o americano perguntou por que ele não permanecia no mar
mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca mais abundante. O mexicano
respondeu que tinha o bastante para atender as necessidades imediatas de
sua família.
O americano voltou à carga:
- Mas o que e que você faz com o resto de seu tempo?
O mexicano respondeu:
- Durmo ate tarde, pesco um pouco, brinco com os meus filhos, tiro a sesta
com minha mulher Maria, vou todas as noites a aldeia, bebo um pouco de vinho e toco violão com meus amigos. Levo uma vida cheia e ocupada, senhor.
O americano assumiu um ar de pouco caso e disse:
- Eu sou formado em Administração de empresas em Harvard, e poderia
ajudá-lo. Você deveria passar mais tempo pescando e, com o lucro, comprar
um barco maior. Com a renda produzida pelo novo barco, poderia comprar
vários outros. No fim, teria uma frota de barcos pesqueiros. Em vez de
vender pescado a um intermediário, venderia diretamente a uma industria
processadora e, no fim, poderia ter sua própria industria. Poderia
controlar o produto, o processamento e a distribuição. Precisaria deixar
esta pequena aldeia costeira de pescadores e mudar-se para a Cidade do
México, em seguida para Los Angeles e, finalmente, para Nova York, de onde
dirigiria sua empresa em expansão.
- Mas senhor, quanto tempo isso levaria? - perguntou o pescador.
- 15 ou 20 anos - respondeu o americano.
- E depois, senhor?
O americano riu, e disse que essa seria a melhor parte.
- Quando chegar a ocasião certa, você poderá abrir o capital de sua empresa
ao público e ficar muito rico. Ganharia milhões.
- Milhões senhor? E depois?
- Depois - explicou o americano - você se aposentaria. Mudaria para uma pequena aldeia costeira, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco,
brincaria com os seus netos, tiraria a sesta com a sua esposa, iria a aldeia todas as noites, onde poderia tomar vinho e tocar violão com os amigos...
- Acho melhor não, senhor!
- Mas por quê? Pergunta indignado o americano. É simples... Porque, nos dias de hoje, já levo a vida que você sonha em ter daqui tanto tempo...”
3 comentários:
Caro Amigo Afonso,
Tenho tentado postar comentários nos belos artigos que vc produz e reproduz em seu blog, mas cometo alguma impropriedade e nada aparece.
Mas vamos tentando: Claro que vc sabe que escreve muito bem, mas é bom que se lhe diga. Gosto muito de suas crônicas e histórias, mas acho um charme esse seu blog também pela estética de sua confecção. Aquelas colunas gregas - Beleza (corintia), Força ( dórica) e Sabedoria (jônica), são um arrazo. A foto linda e clássica da nossa Laguna Amada, uma evocação saudosa de nossa juventude. Apreciei muito o testo do ócio remunerado : é bem isso! Não há preço que nos pague o prazer de curtir o que ainda temos a viver. Como é bom poder fazer isso! Mas, embora curta muito a música e o arrasto do velho Caime de sonora memória, que ele me desculpe, não creio que seja uma boa morrer no mar. Viver, sim, ao lado do mar e até embalado por suas ondas, mas é bom viver, viver bem e um dia... lá longe, morrer bem, com a consciência de ter vivido bem, feito o bem e curtido o bem, numa caminha, calma e gostosa.
Um abração do João Jerônimo
Muito legal Papinho ,uma bela licao de vida .
Te amo
Valeria
Realmente corremos atrás dos dias, para que chegue a hora de desfrutá- los...mas não nos perguntamos se teremos tempo ou pernas para alcança- lo!
Por isso Papinho decidi que vou parar de trabalhar, ir morar na sua casa e usufruir do teu dimi fim, e ser mais feliz a partir de hoje...heheheheh te amo ( brincadeirinha)
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