Acervo Musical Afonso Prates da Silva

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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

ALEXANDRE E OS HERÓIS ATUAIS



Na galopante passagem do tempo, estamos a três meses do final de mais um ano; nossas vidas continuam em seus cursos normais. Nossas fontes de informações versam sobre política. O tema principal, o absurdo da corrupção, leis retrógadas favorecendo menores e bandidos, heróis surgindo a todo o momento. Em pauta o Ministro Joaquim Barbosa é a figura principal, não que ele não o mereça, pelo contrario, o que mais me chama a atenção e ninguém ainda entendeu ou não querem entender que ele está cumprindo sua missão com dever e dignidade.
Chego a uma conclusão; O descaso, a banalidade dos acontecimentos na criminalidade torna aquele que cumpre as missões pela qual é pago virar herói.
A hora que a humanidade mudar seus conceitos, entender que ser justo e honesto é uma obrigação natural do ser vivente, muitos heróis cairão por terra. Gostaria de voltar para o passado, porque somente aqueles que viveram um passado  tranqüilo e feliz poderão  entender minha colocação. Nos anos de 1960, lembro-me como se fosse hoje, no dia 31 de dezembro tocávamos o baile de Réveillon na cidade de Blumenau e quando após o término, ainda de madrugada, embarcávamos no ônibus para retornarmos a Laguna, vimos garrafas de leite vazias com uma cédula, embaixo para que o entregador deixasse o litro cheio e levasse o seu pagamento. Por isso continuo dizendo: Como gostaria de voltar ao passado.
E para entendermos que nesta vida não somos nada e que nada levamos apresento-lhes
os três pedidos de  Alexandre Magno antes de morrer:

“Quando, à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus três últimos desejos: 
1 – Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época; 
2 – Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas…); e 
3 – Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou; a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:
1 – Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2 – Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3 – Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos…”
Fonte: Ocioso e Curioso 


2 comentários:

Fernanda disse...

É meu lindo...tens toda razão!Não vamos levar nada além do amor, do orgulho, da felicidade que vivemos!

Leila Fonseca disse...


Sem dúvida, com a inversão de valores que hoje vivenciamos, os que agem corretamente são vistos como estranhos. Isso acontece nos mais variados níveis. Minha irmã, engenheira química de grande competência (não é puxa-saquismoo...), com vários trabalhos publicados, passa por uma situação semelhante por não querer compactuar com procedimentos com os quais não concorda. Infelizmente, só realmente quem vivenciou como nós aqueles tempos calmos pode entender que quando falamos dos velhos tempos, não é puramente saudosismo. É um misto de saudade, sim, mas também de tristeza por não ver uma luz no fim do túnel.
Aquele vídeo que fala do passado é uma viagem... Quem viveu, viveu, quem não, nossos sinceros pêsames...
Abçs