Quando estive em Pistóia
na Itália, visitando a cidade e o cemitério de São Roque onde foram
sepultados os pracinhas brasileiros,
confesso que passei a refletir mais sobre a guerra; este mal que desgraça o
mundo, matando e mutilando milhares de pessoas inclusive crianças.
Hoje recebi um E-mail de
meu amigo e vizinho Rudy Fonseca um texto que narra a história e origem do “Toque
de Silêncio”. Nada mais justo de postar aos amigos que como eu talvez não tenha
idéia de como surgiu à música hoje executada em todas as cerimônias fúnebres
por militares.
“Tudo começou em 1862 durante a Guerra Civil Americana quando o
Capitão do Exército da UNIÃO, Robert Elly estava com seus homens perto de
Harrison’s Landing no Estado da Virginia e o Exército Confederado estava próximo
a eles, do outro lado do terreno.
Durante a noite, o Capitan Elly escutou os gemidos de um soldado ferido no campo. Sem saber se era um soldado da União ou da Confederação, o Capitão decidiu arriscar sua vida e trazer o homem ferido para dar-lhe atenção médica. Arrastando-se através dos disparos, o capitão chegou ao soldado ferido e começou a arrastá-lo até seu acampamento. Quando o Capitão chegou finalmente às suas próprias linhas, descobriu que em realidade era um soldado confederado. Mas, o soldado já estava morto.
O capitão acendeu sua lanterna para, mesmo na penumbra, ver o rosto do soldado. De repente, ficou sem fôlego e paralisado. Tratava-se de seu próprio filho. O menino estava estudando música no Sul quando a guerra se iniciou. Sem dizer nada a seu pai, o moço havia se alistado no exército confederado.
Na manhã seguinte e com o coração destroçado, o pai pediu permissão a seus superiores para dar a seu filho um enterro com honras militares apesar de ele ser um soldado inimigo. O Capitão pediu se poderia contar com os membros da banda de músicos para que tocassem no funeral de seu filho. Seu pedido foi parcialmente aprovado.
Por respeito ao pai, lhe disseram que podiam lhe dar um só músico. O Capitão, então, escolheu um corneteiro para que ele tocasse uma série de notas musicais que encontrou no bolso do uniforme do jovem falecido.
Durante a noite, o Capitan Elly escutou os gemidos de um soldado ferido no campo. Sem saber se era um soldado da União ou da Confederação, o Capitão decidiu arriscar sua vida e trazer o homem ferido para dar-lhe atenção médica. Arrastando-se através dos disparos, o capitão chegou ao soldado ferido e começou a arrastá-lo até seu acampamento. Quando o Capitão chegou finalmente às suas próprias linhas, descobriu que em realidade era um soldado confederado. Mas, o soldado já estava morto.
O capitão acendeu sua lanterna para, mesmo na penumbra, ver o rosto do soldado. De repente, ficou sem fôlego e paralisado. Tratava-se de seu próprio filho. O menino estava estudando música no Sul quando a guerra se iniciou. Sem dizer nada a seu pai, o moço havia se alistado no exército confederado.
Na manhã seguinte e com o coração destroçado, o pai pediu permissão a seus superiores para dar a seu filho um enterro com honras militares apesar de ele ser um soldado inimigo. O Capitão pediu se poderia contar com os membros da banda de músicos para que tocassem no funeral de seu filho. Seu pedido foi parcialmente aprovado.
Por respeito ao pai, lhe disseram que podiam lhe dar um só músico. O Capitão, então, escolheu um corneteiro para que ele tocasse uma série de notas musicais que encontrou no bolso do uniforme do jovem falecido.
“Nasceu assim à melodia inesquecível que agora conhecemos como
Taps, cuja letra é a seguinte:”
O dia terminou, o
sol se foi
Dos lagos, das
colinas e do céu.
Tudo está bem,
descansa protegido,
Deus está próximo.
A luz tênue
obscurece a visão.
E uma estrela
embeleza o céu, brilhando luminosa.
De longe, se
aproximando,
cai a noite.
Graças e louvores
para os nossos dias
debaixo do sol,
debaixo das estrelas, debaixo do céu,
enquanto
caminhamos, isso nós sabemos,
Deus está próximo.
Esta melodia não é necessário fazer comentário, acredito que todos nós já a ouvimos alguma vez.
3 comentários:
Essa melodia toca fundo no coração, e a história, que não conhecia, é muito interessante e triste.
um abraço Afonso.
Ouvir o" Toque de Silêncio" sempre me comove profundamente,resquícios talvez do tempo em que trabalhei na Polícia Militar,como procuradora jurídica,e ele era executado em cerimônias fúnebres. Obrigada por compartilhares a sua história,que não conhecia e também pelo link,que é muito bonito. Um abraço.
Triste mas muito linda !!!
valeria
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