Acervo Musical Afonso Prates da Silva

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segunda-feira, 17 de agosto de 2015





A lição do vendedor de cachorros-quentes


Vem circulando pela internet uma fábula emblemática dos efeitos de crises econômicas. Conta a história de um homem que prosperou vendendo cachorros-quentes. Apregoava bem seu produto, com ânimo pessoal e com cartazes pela estrada em cuja beira ficava sua casa. Usou sempre pão e salsicha da melhor qualidade e conquistou freguesia ao ponto de conseguir pagar a faculdade do filho, que se formou em Economia. Eis que este filho, retornando à casa paterna, adverte-o: “Pai, então você não vê televisão e não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso país é crítica”. Assustado, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior) e começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, piores). Para economizar, parou de colocar cartazes na estrada. Abatido pela notícia da crise, já não oferecia o seu produto em voz alta. Tomadas essas "providências", as vendas começaram a cair, chegaram a níveis insuportáveis. O negócio de cachorros-quentes do homem, próspero até então, quebrou. O pai, triste, falou para o filho: "você estava certo, nós estamos no meio de uma grande crise." Qualquer crise se alimenta de desânimo, de falta de esperança e da subsequente redução na capacidade de trabalho. Façamos o contrário e a superaremos, como superamos tantas outras. A motivação pessoal é o alicerce para a construção, nesse momento, de oportunidades para novas conquistas. As tantas adversidades enfrentadas outrora em nosso país tiveram ao menos esse saldo positivo. Registram que, contrariando toda lógica, alguns prosperaram em meio a elas. Qual a diferença crucial destes para os que, como preconizado, viam seus negócios naufragando ou, no mínimo, perdendo lucratividade e fôlego? Basicamente, a inspiração de que um cenário inicialmente adverso podia ser transformado em favorável.

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