A
lição do vendedor de cachorros-quentes
Vem
circulando pela internet uma fábula emblemática dos efeitos de crises
econômicas. Conta a história de um homem que prosperou vendendo
cachorros-quentes. Apregoava bem seu produto, com ânimo pessoal e com cartazes
pela estrada em cuja beira ficava sua casa. Usou sempre pão e salsicha da
melhor qualidade e conquistou freguesia ao ponto de conseguir pagar a faculdade
do filho, que se formou em Economia. Eis que este filho, retornando à casa
paterna, adverte-o: “Pai, então você não vê televisão e não lê os jornais? Há
uma grande crise no mundo. A situação do nosso país é crítica”. Assustado, o
pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior) e começou a
comprar salsichas mais baratas (que eram, também, piores). Para economizar,
parou de colocar cartazes na estrada. Abatido pela notícia da crise, já não
oferecia o seu produto em voz alta. Tomadas essas "providências", as
vendas começaram a cair, chegaram a níveis insuportáveis. O negócio de
cachorros-quentes do homem, próspero até então, quebrou. O pai, triste, falou
para o filho: "você estava certo, nós estamos no meio de uma grande
crise." Qualquer crise se alimenta de desânimo, de falta de esperança e da
subsequente redução na capacidade de trabalho. Façamos o contrário e a
superaremos, como superamos tantas outras. A motivação pessoal é o alicerce
para a construção, nesse momento, de oportunidades para novas conquistas. As
tantas adversidades enfrentadas outrora em nosso país tiveram ao menos esse
saldo positivo. Registram que, contrariando toda lógica, alguns prosperaram em
meio a elas. Qual a diferença crucial destes para os que, como preconizado,
viam seus negócios naufragando ou, no mínimo, perdendo lucratividade e fôlego?
Basicamente, a inspiração de que um cenário inicialmente adverso podia ser
transformado em favorável.