Acervo Musical Afonso Prates da Silva

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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

CAFÉ DA MANHÃ NO MC DONALD'S




O povo sente necessidade de carinho e de amor fraternal que muitas vezes no transcorrer de suas vidas  lhes foram negados. Hoje caminhando próximo a minha casa vi um casal de idosos que partilhava um pedaço de pão alegremente, sentados a beira da calçada. Todos que passavam ignoravam suas presenças. Aí me lembrei do texto que meu grande amigo Rudi Fonseca  tinha-me enviado via E-mail. Acho que tenho a obrigação de dividir com vocês esta narração de uma universitária, futura socióloga, mãe de três filhos, que teve como cenário um fato acontecido em “Um café da Manhã no MCDonald’s”. Eis o texto:

“Esta é uma bela história e é também uma história real, por favor, leia-a até o fim!
Após o final da história, alguns fatos bastante interessantes!
Sou mãe de três crianças (14, 12 e 3 anos) e recentemente terminei a minha faculdade.
A última aula que assisti foi de sociologia.
O professor dava as aulas de uma maneira inspiradora, de uma maneira que eu gostaria que todos os seres humanos também pudessem ser.
O último projeto do curso era simplesmente chamado “Sorrir”.
A classe foi orientada a sair e sorrir para três estranhos e documentar suas reações.
Sou uma pessoa bastante amigável e normalmente sorrio para todos e digo oi de qualquer forma. Então, achei que isto seria muito tranquilo para mim.
Após o trabalho ser passado para nós, fui com meu marido e o mais novo de meus filhos numa manhã fria de março ao McDonald’s.
Foi apenas uma maneira de passarmos um tempo agradável com o nosso filho.
Estávamos esperando na fila para sermos atendidos, quando de repente todos ao nosso redor começaram a ir para trás, e então o meu marido também fez o mesmo.
Não me movi um centímetro. Um sentimento arrebatador de pânico tomou conta de mim, e me virei para ver a razão pela qual todos se afastaram.
Quando me virei, senti um cheiro muito forte de uma pessoa que não toma banho há muitos dias, e lá estava na fila dois pobres sem-teto.
Quando eu olhei ao pobre coitado, próximo a mim, ele estava “sorrindo”. Seus olhos azuis estavam cheios da Luz de Deus, pois ele estava buscando apenas aceitação.
Ele disse: “Bom dia!”, enquanto contava as poucas moedas que ele tinha amealhado.
O segundo homem tremia suas mãos, e ficou atrás de seu amigo. Eu percebi que o segundo homem tinha problemas mentais e o senhor de olhos azuis era sua salvação.
Eu segurei minhas lágrimas, enquanto estava lá, parada, olhando para os dois.
A jovem mulher no balcão perguntou-os o que eles queriam.
Ele disse: “Café já está bom, por favor!”, pois era tudo o que eles podiam comprar com as poucas moedas que possuíam. Se eles quisessem apenas se sentar no restaurante para se esquentar naquela fria manhã de março, deveriam comprar algo. Ele apenas queria se esquentar.
Então eu realmente sucumbi àquele momento, quase abraçando o pequeno senhor de olhos azuis.
Foi aí que notei que todos os olhos no restaurante estavam sobre mim, julgando cada pequena ação minha.
Eu sorri e pedi à moça no balcão que me desse mais duas refeições de café da manhã em uma bandeja separada.
Então, olhei em volta e vi a mesa em que os dois homens se sentaram para descansar. Coloquei a bandeja na mesa e coloquei minha mão sobre a mão do senhor de olhos azuis.
Ele olhou para mim, com lágrimas nos olhos e me disse: “Obrigado!
Eu me inclinei, acariciei sua mão e disse “Não fui eu quem fez isto por você. Deus está aqui trabalhando através de mim para dar a você esperança!
Comecei a chorar enquanto me afastava deles para sentar com meu marido e meu filho... Quando eu me sentei, meu marido sorriu para mim e me disse: “Esta é a razão pela qual Deus me deu você, querida, para que eu pudesse ter esperança!
Seguramos nossas mãos por um momento, e sabíamos que pudemos dar aos outros hoje algo, pois Deus nos tem dado muito. Nós não vamos muito à Igreja, porém acreditamos em Deus.
Aquele dia me foi mostrada a Luz do Doce Amor de Deus. Retornei à aula na faculdade, na última noite de aula, com esta história em minhas mãos.
Eu entreguei ‘meu projeto’ ao professor e ele o leu... E então, ele me perguntou: “Posso dividir isto com a classe? Eu consenti enquanto ele chamava a atenção da classe para o assunto. Ele começou a ler o projeto para a classe e aí percebi que como seres humanos e como partimos de Deus nós dividimos esta necessidade de curarmos pessoas e de sermos curados. Do meu jeito, eu consegui tocar algumas pessoas no McDonald’s, meu filho e o professor, e cada alma que dividia a classe comigo na última noite que passei como estudante universitária. Eu me graduei com uma das maiores lições que certamente aprenderei: Aceitação incondicional.
Que muito amor e muita compaixão sejam enviados a todos que lerem esta mensagem e aprenderem a amar as pessoas e usar as coisas e não amar as coisas e usar as pessoas.”
Fonte:Space Blog(autor desconhecido)



3 comentários:

João Jerônimo disse...

"Olá Professor:
Obrigado por nos repassar essa história tão linda, quanto difícil de ser compartilhada.
Histórias, assim, formadoras são propagadas, pois hoje não se noticiam atos nobres. A mídia só reproduz o horrível, o tétrico, o revoltante, em suma: o lixo irreciclavel de nossa sociedade, porém contaminante, razão da degradação dos costumes em nossa pátria e em nosso planeta.
Essa, uma inusitada história que dignifica e educa, não encontra espaço na mídia.
Parabéns por sua generosidade e muito obrigado, seu velho colega de ginásio, João Jerônimo, que o abraça.


Asta Marie Peressoni T. Ramos disse...

Comovente história!

Fernanda disse...

Lindo, são pequenos atos que podem transformar esse mundo tão duro em um mundo melhor