Os
rumos da história
O
computador transformou-se numa ferramenta importante atualmente tanto para o
professor como para o aluno. Alguns combatem o seu uso nas salas de aulas, outros
os defendem. Por que estou escrevendo este artigo? Porque pensei, que bom seria
naquela época poder obter soluções de fatos existente e questiona-las. Meu
professor de história, Prof. Ruben Ulysséa narrava o império Romano de tal
maneira que nos apaixonávamos, fato este que comprovei, na primeira vez que fui a
Roma, na década de 90 era uma das minhas prioridades conhecer a Via Ápia, a
entrada de Roma, por onde seus exércitos passavam após suas vitórias. Confesso que
na minha memória, pela narração do Prof. Ruben, foi uma surpresa bem diferente. Aí que vejo
o valor da tecnologia atual onde é simples ver o mundo de
dentro de casa. Mas, por que citei Leandro Narloch? Porque hoje, nas escolas só
temos as versões de Tácito, Suetônio e Dião Cassio, escritores que mais falaram
sobre o império romano naquela época. Nero aos 16 anos assumiu o trono em 54 e liderou Roma até se
suicidar, aos 30 anos. De acordo com a história, fez barbáries chegando ao ponto de
botar fogo nos bairros em Roma para compor e tocar sua arpa. Hoje podemos afirmar
que Nero foi vítima de historiadores contrário a seus princípios, entretanto no
meio de histórias mal contadas é possível absolver Nero deste crime.Nero não era bem quisto pelos Senadores, porém amado pelo povo.
Conforme
Leandro “Basta voltar ao cotidiano da cidade para perceber que Roma não
precisava de uma personalidade facinorosa para ser destruída pelo fogo. Seus
bairros apinhados reuniam todas as condições para uma grande fogueira: milhares
de velas, lareiras, fornos de cozinha e de oficinas no meio de quilômetros
contínuo de madeira seca” [...] Entretanto, no momento do incêndio, Nero
encontrava-se a 60 quilômetros de distância de Roma e quando retorna toma
sérias providências para atender a população pobre da cidade, organizando
força-tarefa para angariar grãos nas cidades vizinhas. Também abriu seus
palácios para os desabrigados, estabeleceu um fundo de socorro, proibiu saques
e levou soldados, vigias e escravos para limpar os escombros....Poderia um Imperador atear fogo,e depois socorrer sua população?
Aí paro
para refletir: Que bom se naquela época pudéssemos dialogar com o Prof. Rubens,
contrariando a história. Seria maravilhoso....Formaríamos dois times, um pró e
outro contra Nero.......