Acervo Musical Afonso Prates da Silva

Acervo Musical Afonso Prates da Silva

sexta-feira, 30 de março de 2012

TRIO IRAKITAN



Vamos lembrar um pouco das músicas que alegravam os filmes da Atlântida.
Que saudades! O ritmo gostoso dessa música. Nesse filme conseguiu juntar tudo de bom; a música empolgante do compositor Braguinha, Touradas em Madrid, na apresentação deste fabuloso trio Irakitan em grande desempenho cênico, acompanhado em cenas hilariantes do nosso Grande Otelo. Como ainda é tão gostoso ouvir e curtir o conjunto da obra.

Uma pequena amostra musical, e cenas do filme com Grande Otelo.

                                       



domingo, 25 de março de 2012

O LÁPIS



Este Artigo recebi por E-mail de João Carvalho, da cidade de Tubarão, grande colaborador deste blog; De autor desconhecido, tem uma lição de vida, muito bem associada ao texto, que lhes presenteio nesta postagem.
Leiam, apreciando esta belíssima página musical de fundo.

                                                     O Lápis

O menino observava seu avô escrevendo em um caderno, e perguntou:
“Vovô você está escrevendo algo sobre mim?”
“Sim, estou escrevendo algo sobre você.”
Entretanto, mais importante do que as palavras que estou escrevendo é este lápis que estou usando. “Espero que você seja como ele, quando crescer.”
O menino olhou para o lápis, e não vendo nada de especial, intrigado comentou: Mas este lápis é igual a todos os que já vi. O que tem ele de tão especial?
  Bem depende do modo como você olha.
“Há cinco qualidades nele que, se você conseguir vivê-las, será uma pessoa de bem e em paz com o mundo”. -Responde o avô.
Primeira qualidade:
Assim como o lápis, você pode fazer coisas grandiosas, mas nunca se esqueça de que existe uma “mão” que guia os seus passos, e que sem ela o lápis não tem qualquer utilidade:
A MÃO DE DEUS.
                       
“Segunda qualidade:
Assim como o lápis, de vez em quando você vai ter que parar o que está escrevendo, e usar um “apontador”.
Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas ao final, ele se torna mais afiado. Portanto, saiba suportar as adversidades da vida, porque elas farão de você uma pessoa mais forte e melhor.”
Terceira qualidade:
Assim como o lápis, permita que se apague o que está errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para trazer de volta ao caminho certo.”
“Quarta qualidade:
- Assim como o lápis, o que realmente importa não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro dele. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você. O seu caráter será sempre mais importante que a sua aparência.
“Finalmente - Quinta qualidade do lápis:
Ele sempre deixará uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida deixará traços e marcas nas vidas das pessoas, portanto, procure ser consciente de cada ação, deixe um legado, e marque positivamente a vida das pessoas.”
Afinal; nossa vida é passageira!
E temos um só momento, o dia de hoje
(Autor desconhecido)




terça-feira, 20 de março de 2012

ILHA DE PÁSCOA


As estátuas de Rapa Nui têm corpo!


Recebi de minha amiga e colaboradora deste blog Ridy Melim este artigo por E-mail e como sou fã desta matéria, publico e aproveito para prestar uma homenagem à família Hormazabal, em especial a Franchesca seu irmão Victor e sua “Mamá”.
Será uma grande realização o dia que puder visitá-los no Chile e “Hacer un recorrido  a La Isla de Pascua”.     

“ Ilha da Páscoa ou Rapa Nui está localizada no Oceano Pacífico. Essa ilha vulcânica foi descoberta pelo navegador holandês Jakob Roggeveen, no domingo de Páscoa no ano de 1722, e mais tarde tornou-se posse do Chile, em 1888. Muitos mistérios cercam a Ilha de Páscoa que é famosa por suas incríveis estátuas chamadas Moais e que estão ao redor de toda a ilha que tem uma área equivalente a 6 vezes a Ilha do Mel, no litoral do Paraná.   
  A descoberta, não tão nova, mas que aumenta o mistério sobre quem as esculpiu, quem vivia na ilha, como elas foram parar lá é o fato de que as estátuas da Ilha de Páscoa têm corpos! Isso mesmo, as cabeçonas gigantes são estatuas completas cuja maior parte está enterrada e correspondem a corpos e mãos.

Um grupo de pesquisa privado tem escavado recentemente as estátuas da Ilha da Páscoa e está estudando as escrituras nos corpos das mesmas.
A dúvida agora é por que estes gigantes de pedra tiveram seus corpos enterrados? As estatuas sempre foram assim ou com o tempo ficaram desta maneira?
Uma das teorias sobre o desaparecimento dos habitantes originais de Rapa Nui foi a superpopulação que levou a conflitos internos e falta de alimentos. Agora surge outra hipótese: um enorme deslizamento pode ter varrido a ilha e sua civilização. Isso aniquilou a população e fez com que as estatuas ficassem com boa parte do seu corpo sob a terra."
Uma pequena demonstração da música típica da Ilha de Páscoa.
                              
                                               

sexta-feira, 16 de março de 2012

RAY CONNIFF






Este artigo é dedicado aos fãs de Ray Conniff, músico que muito sucesso fez no mundo inteiro inclusive no Brasil, onde fez várias turnês. Sua orquestra tinha uma peculiaridade, usava um pequeno coral formado por quatro vozes femininas e quatro vozes masculinas, formando harmonia com os instrumentos de sopro. Vejamos sua história:  

“Joseph Raymond "Ray" Conniff (Attleboro, Massachusetts, 6 de novembro de 1916  Escondido, Califórnia, 12 de Outubro de 2002) foi um músico norte-americano, considerado o rei do Easy Listening.
Filho de pai trombonista e mãe pianista foi natural que ele seguisse o caminho da carreira musical. Conforme Ray contava em suas entrevistas, fez um curso por correspondência, com um único dólar, que o introduziu na arte da teoria musical. Formou o seu primeiro grupo artístico ainda adolescente. Anos mais tarde, aperfeiçoou-se de forma profunda na carreira, ao se tornar discípulo da Juilliard School. Depois de atuar e formar uma sólida base musical como trombonista e arranjador nas Big Bands, como as de Artie Shaw, Harry James e outros, Ray passou a escrever arranjos para Johnny Mathis, Guy Mitchell, Johnnie Ray, mas devido a seu talento, teve a oportunidade de formar sua própria orquestra em 1955, a convite de Mitch Miller, da CBS.
Seu estilo de associar vozes masculinas a trombones, trompas e saxofones baixo, e vozes femininas a pistões, clarinetes e saxofones altos, dava-lhe uma característica inusitada e só sua. Seu coral limitava-se a pronunciar sons como da-das e du-du-dus e outras variantes, ao invés de palavras, o que imprimia um "colorido musical", intensificando os tons suaves e, ao mesmo tempo, abrandando os mais fortes...[ ]
Ray Conniff fez um grande sucesso até o início da segunda metade da década de 1960, período em que seu som ainda era ouvido em bailes de clubes, nas rádios e nas festinhas caseiras. No entanto, a partir do final desta mesma década, suas vendas começaram a decair...[ ] Naquela mesma época, fez sua primeira visita ao Brasil, como convidado, ao lado de Henry Mancini, para o Festival Internacional da Canção, onde então teve oportunidade de imprimir seu estilo a uma orquestra constituída de músicos e coral inteiramente brasileiros. Seu som, sempre fidelíssimo a seu estilo, levou a platéia do Maracanã  ao delírio, interpretando Aquarela do Brasil, Tico-Tico e Somewhere My Love. Foi o início de uma série de vindas ao Brasil e de shows pelo mundo afora (América Latina, Inglaterra, Alemanha, Japão, Rússia, etc). Em todos esses lugares era recebido com enorme entusiasmo pelas platéias..[ ]
Na década de 1980/1990, voltou-se de vez para o mercado latino, tendo gravado centenas de canções, incluindo algumas brasileiras, concentrando-se basicamente no repertório musical de Roberto Carlos e de Julio Iglesias. Ainda assim, lançou álbum de trilhas sonoras de filmes americanos e que incluíam sucessos como Titanic, Superman, A Bela e a Fera, etc e outro com cantores do estilo country americano.
Ray Conniff permanecia vindo ao Brasil quase que anualmente, tal era o seu sucesso até sua última tour por essas terras, no ano 2001, na qual ainda revelava muita alegria e disposição e era ovacionado por enorme platéia onde quer que fosse.
Durante vários anos, quando se apresentava em São Paulo, ficava sempre hospedado no Hotel Eldorado Higienópolis, e ali, durante toda temporada, convivia diariamente com os moradores da região, pois frequentava a lanchonete sorriso que há em frente ao hotel até hoje; conversava com todos os frequentadores do local e ainda atendia aos fãs.
Para tristeza de todos os amantes da boa música, Ray sofreu um derrame cerebral em abril de 2002, tendo se recuperado do mesmo, chegando a fazer planos de voltar ao Brasil, quando foi surpreendido por outro derrame, na saída de um restaurante, no qual almoçara com a família, e que naquele dia 12 de outubro de 2002 lhe roubaria a vida.
Encontra-se sepultado em Westwood Memorial Park, Los Angeles, Condado de Los Angeles, Califórnia nos Estados Unidos.[1]
Sua última canção gravada foi "Nossa Senhora" de Roberto Carlos.” Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Vamos relembrar este fenômeno da música orquestrada ouvindo sua fabulosa orquestra e seu pequeno coral interpretando “ Perfídia”.

                                        


segunda-feira, 12 de março de 2012

RICO OU POBRE?



Hoje recebi de minha amiga Ridy Melim um e-mail que me chamou a atenção. Comecei a ler, e cada vez mais concordava com o artigo deste fabuloso Jornalista Mexicano. O artigo chama-se “Medindo a riqueza do ser humano!!!”
Vamos meditar sobre o tema em pauta, penso que acertou na mosca. É muito importante para a época de hoje, quando o homem afasta-se de Deus, onde a corrupção predomina, onde a família está em plena falência de amor, carinho e compreensão, quando banalizaram o crime, com leis retrógradas.


  
MEDINDO AS RIQUEZAS DO SER HUMANO!!!

Escrito de por Catón - Jornalista Mexicano
“Tenho a intenção de processar a revista "Fortune", porque fui vítima de uma omissão inexplicável. Ela publicou uma lista dos homens mais ricos do mundo, e nesta lista eu não apareço. Aparecem: o sultão de Brunei, os herdeiros de Sam Walton e Mori Takichiro. 
Incluem personalidades como a rainha Elizabeth da Inglaterra, Niarkos Stavros, e os mexicanos Carlos Slim e Emilio Azcarraga.
Mas eu não sou mencionado na revista.
E eu sou um homem rico, imensamente rico. Como não,  vou mostrar a vocês: Eu tenho vida, que eu recebi não sei por que, e saúde, que conservo  não sei como.
Eu tenho uma família, esposa adorável, que ao me entregar sua vida me deu o melhor para a minha; meus filhos maravilhosos dos quais só recebi felicidades, netos com os quais pratico uma nova e boa paternidade.
Eu tenho irmãos que são como meus amigos, e amigos que são como meus irmãos.
Tenho pessoas que sinceramente me amam, apesar dos meus defeitos, e a quem amo apesar dos meus defeitos.
Tenho quatro leitores a cada dia para agradecer-lhes porque eles lêem o que eu mal escrevo.
Eu tenho uma casa, e nela muitos livros (minha esposa iria dizer que tenho muitos livros e entre eles uma casa).

Eu tenho um pouco do mundo na forma de um jardim, que todo ano me dá maçãs que iria reduzir ainda mais a presença de Adão e Eva no Paraíso.
Eu tenho um cachorro que não vai dormir até que eu chegue, e que me recebe como se eu fosse o dono dos céus e da terra.
Eu tenho olhos que vêem e ouvidos para ouvir, pés para andar e mãos que acariciam; cérebro que pensa coisas que já ocorreram a outros, mas que para mim não haviam ocorrido nunca.
Eu sou a herança comum dos homens: alegrias para apreciá-las e compaixão para irmanar-me aos irmãos que estão sofrendo.
E eu tenho fé em Deus que vale para mim amor infinito.
Pode haver riquezas maiores do que a minha?
Por que, então, a revista "Fortune" não me colocou na lista dos homens mais ricos do planeta? "
 E você, como se considera? Rico ou pobre?
 Há pessoas pobres, mas tão pobres, que é a única coisa que possuem é ... DINHEIRO.
 Armando Fuentes Aguirre (Catón)

““ E para descontrair um pouco, Luis Miguel com sua magnífica voz cantando  "Contigo Aprendi”, um belíssimo bolero.

                                    
                                       

domingo, 4 de março de 2012

LAS MANOS DEL ABUELO


Este texto é de autor desconhecido, origem espanhola, traduzida para o português.
Ao pesquisar uma música para elucidar este artigo, encontrei “Adiós Nonino”, de Astor Piazzolla.
A canção Adiós Nonino, uma das mais conhecidas composições, foi feita em homenagem a seu pai, quando este estava no leito de morte, Vicente “Nonino” Piazzolla em 1959.
 Transcrevo as suas  palavras, acreditando que esta canção seja apropriada para enaltecer este texto.
Após vinte anos, Astor Piazzolla diria: “Talvez eu estivesse rodeado de anjos. Foi a mais bela melodia que escrevi e não sei se alguma vez farei melhor.”




AS MÃOS DO AVÔ
Meu avô, com  noventa e tantos anos, sentado debilmente  no banco do jardim, não se movia. 
Estava cabisbaixo  olhando suas mãos. 
Quando me sentei ao seu lado,  não notou minha presença, o tempo  passava, então lhe perguntei se estava  bem.
Finalmente, sem querer incomodá-lo, mas querendo saber como ele estava, lhe perguntei como se sentia.
 
Nunca  voltará  a ver minhas mãos da mesma  maneira 
Levantou sua  cabeça me olhou e sorriu. “Estou bem,  obrigado por perguntar”, disse com uma  forte e clara voz. 



Não quis  incomodá-lo avô, mas estavas sentado aqui  simplesmente olhando suas mãos e quis  ter certeza de que estivesse bem, lhe  expliquei. 
Meu avô  me perguntou: “Alguma vez você já olhou  suas mãos? 
Quero dizer,  realmente olhou suas mãos?”
Lentamente  soltei minhas mãos  das de meu avô,  as abri e as   contemplei. Virei as  palmas para cima e  fiquei olhando-a. 
Não,  creio que realmente  nunca as havia observado.  Queria saber o que  meu avô queria dizer-me. 


Meu  avô sorriu, e me  contou uma história.
Pare  e pense um momento sobre como tuas  mãos tem te servido através dos anos. 
Estas  mãos, ainda que enrugadas, secas e débeis   tem sido as ferramentas que usei toda  a minha vida para alcançar, pegar e  abraçar.
Elas  puseram comida em minha  boca e roupa em  meu corpo. 
Quando  criança, minha mãe  me ensinou a juntá-las  em oração. 
Elas  amarraram os cadarços  dos meus sapatos, e  me ajudaram a calçar  minhas botas. Estiveram  sujas, esfoladas, ásperas  e dobradas. 
Minhas   mãos se mostraram  inábeis quando tentei  embalar minha filha  recém nascida. 
Decoradas  com uma aliança, mostraram  ao mundo que estava  casado e que amava   alguém muito especial. 
    Elas tremeram quando enterrei meus pais e esposa, e quando entrei na igreja com minha filha no dia de seu casamento.
  Tem coberto meu rosto, penteado meu cabelo e lavado e limpado todo meu corpo.
E  até hoje, quando quase  nada de mim funciona  bem, estas mãos me  ajudam a levantar e  a sentar, e se  juntam para orar.
Estas  mãos são as marcas  de onde estive e  a dureza de minha  vida. Mas, o mais  importante, é que são  estas mãos que Deus  tomará nas Suas quando  me levar a Sua  presença.
Desde  então, nunca mais vi minhas mãos  da mesma maneira. 
Mas  lembro quando Deus esticou  Suas mãos e tomou  as de meu avô  e o levou a Sua  presença.
Cada  vez que vou  usar  minhas mãos penso em  meu avô; na verdade  nossas mãos são uma  benção.
Hoje  me pergunto: 
O  que estou fazendo com  minhas mãos?
Estarei   usando-as  para  abraçar e expressar  carinho, ou as estarei  brandindo para expressar  ira e repulsa ao  outros.
Hoje,  demos graças a Deus  por nossas mãos, somente  aqueles que as tem  sabem o valor que  elas representam em  nossas vidas. 


Olhe  suas mãos,examine-a enquanto ouve esta belíssima canção.